segunda-feira, 19 de dezembro de 2011
Para lá do nevoeiro, o que há?
Ontem não houve post porque “O ClariNet” foi para além do nevoeiro para (entre outras coisas) ir buscar algo muito importante para a época que atravessamos.
O D. Sebastião? …nem pensar! Quem precisa do D. Sebastião?
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Ora aí está, uma carrada de couve portuguesa (cerca de 30 quilos) e a melhor que a terra portuguesa dá; Penca de Chaves.
Quem já comeu sabe a que sabe, quem nunca provou não sabe o que perdeu. Esta é da Veiga de Chaves (Vila Verde da Raia – onde nasci), não tem “químicos”, é regada com boa água e passaram-lhe os frios quanto baste para a pôr tenra.
Foi “comprada” com o máximo desconto, por isso não sei o preço. Quem as colheu, tinha acabado de cortar 1.700 exemplares para irem para a Alemanha, onde segundo me disseram são vendidas a 10 euros o quilo. Quem disse que não temos coisas boas para exportar?
É uma pena que em Portugal só alguns dos transmontanos e suas famílias lhes cheguem, não são distribuídas pelo país (que eu saiba) embora sejam das couves mais resistentes em tempo. Outra pena me dá, ver a Veiga com cereais, forragens e até vinhas, quando têm a possibilidade de fazer esta cultura de especialidade, que traria muito valor se o escoamento fosse organizado.
Enfim, não é coisa que passe pelas lesmas do governo, mesmo reunido 12 horas à procura de formas de a economia crescer sem descobrir um caracol.
Já agora, algum dos leitores conhece o tubérculo (dois na imagem) que veio junto com as couves? É uma maravilha culinária que se dava (dá) aos porcos. Estes têm 2 quilos cada e vão marchar na consoada e depois nuns cozidos.
Boas festas
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