quinta-feira, 29 de dezembro de 2011
Hugo Chávez estranha cancros em líderes latino-americanos.
Chávez especula que EUA podem ter método para desenvolver cancro. O presidente da Venezuela considerou “estranho e difícil de explicar” que a doença tenha atingido vários líderes latino-americanos.
Hugo Chávez, num acto público em que enviou à sua homóloga argentina, Cristina Krichner, apoio e solidariedade, interrogou-se sobre “se haviam inventado uma tecnologia para induzir o cancro e nada se saiba até agora”, e juntou “não sei, só o digo para reflexão”.
Em pouco tempo foram diagnosticados cancros a vários presidentes e candidatos latino-americanos, o mais recente a Cristina, antes a Fernando Lugo, presidente do Paraguai, Lula da Silva e Dilma Roussef quando candidata, e o próprio Chávez agora em período eleitoral.
Chávez referiu operações contaminantes com químicos lançadas pelos serviços secretos norte-americanos, sobre a Guatemala nos anos cinquenta, assim como a morte de Yasser Arafat, cujo “único diagnóstico conhecido, dito pelo seu médico, foi estranhas alterações sanguíneas”.
O clima vivido na Venezuela é de permanente vigilância contra possíveis acções dos EUA. O poder venezuelano mantém a população atenta, alertando para o que se passa no médio oriente e norte de África com as guerras do petróleo. A Venezuela tem as maiores reservas de crude do mundo e fica a dois passos dos EUA. As iniciativas conjuntas, politicas e comerciais dos líderes actuais latino-americanos, muito independentes dos EUA, estão a ser um engulho na geoestratégia norte americana.
O discurso de Chávez seria esquisito desenquadrado da situação política existente na América Latina e as relações tensas de Chávez com os EUA. Para mais os Estados Unidos já há várias semanas que não liquidam um líder político.
Como coincidências e lei das probabilidades não são matemática, é o que cada um quiser e lhe agrada; se Rafael Correa do Equador e Evo Morales da Bolívia também tiverem cancro brevemente, deve-se suspeitar de qualquer coisinha.
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3 comentários:
Senhor Mesquita primeiro a Venezuela nao tem as maiores reservas de crude, mas sim a Arabia Saudita, a Venezuela é o sexto pais com as maiores reservas, segundo esta teoria de induzir cancro desculpe é parva e um insulto as pessoas com doenças oncologicas, nao me admira nada ver este individuo (Hugo Chavez) a dizer esta parvoice, mas imagine o Obama outro Líder ocidental a dizer isto era logo internado numa Clinica Psiquiatrica.
Já em 2010 o presidente da Venezuela, Hugo Chávez, tinha deixado no ar a suspeição de que os EUA eram responsáveis pelo sismo do Haiti. Metástases de estupidez que nenhuma biopsia ou tomografia detectaria. Com o tratamento, parece ter ficado com falta de oxigenação no cérebro pois agora também suspeita de mão norte-americana nos recentes casos de cancro detectados em vários líderes na América Latina. Pobres herdeiros marxistas que além da miséria, da eliminação da propriedade privada, da violação dos direitos humanos e da prepotência das nacionalizações, não têm nada mais para oferecer ao seu povo do que a fixação e o ódio antiamericano.
Está enganado caro anónimo, a Venezuela tem as maiores reservas (confirmadas) de petróleo cru do planeta. Quem o diz é o insuspeito boletim anual da OPEP de Julho de 2011. Em 2009 era a Arábia Saudita, em 2010 as reservas da Venezuela foram calculadas em 296,5 biliões de barris e da Arábia Saudita em 264,5 biliões (iguais a 2009). Dados confiáveis segundo a Agência Internacional de Energia/ONU.
A notícia veio em vários jornais portugueses, não custava nada confirmar – como eu faço antes de botar afirmações peremptórias.
Sobre as doenças oncológicas e os insultos, lembre-se de quem está com as doenças – são uma série de líderes da América Latina. Por isso meti a foto que meti no post, era para ver se reduzia os comentários doentios e primários.
Sobre as teorias parvas, o tempo da “guerra-fria” está cheia de episódios de assassinatos “limpos”, é inverosímil ou não consoante o jeito que faz; provavelmente não terá dúvidas que Alexander Litvinenko foi envenenado com plutónio 210, ou que Yegor Gaidar foi mais uma vítima das doenças suspeitas.
Chávez disse que não sabia, eu também não sei, dá que pensar a quem não tem ideias feitas, só isso. E isso Chávez conseguiu como se vê pelas leituras da notícia.
Aproveito o “comentário” de Dylan (este pseudónimo funciona em França?) para fazer um aviso, os impropérios nunca foram indício de grande inteligência ficam com quem os faz, é secundário, mas é lixo. Percebe-se que ande gente preocupada com a propriedade privada e as nacionalizações; a América Latina está a demonstrar que as privatizações não são irreversíveis.
Mas como não faz parte dos direitos humanos parasitar o ClariNet, mais deste género serão apagados.
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