quinta-feira, 1 de dezembro de 2011

Os povos estão atados. LLuís LLach - La Estaca




Atados ou atadinhos? O 1º de Dezembro (dia da Restauração da Independência em Portugal) esperam-no todos aqueles que vivem sobre dominação, a data precisa ser lembrada todos os dias, nestes tempos de capitulação das democracias e perda de soberania. Os povos estão atados, os dirigentes dos Estados deram os cabos, fizeram os nós, estão a dar cabo de nós!

Não vês a estaca em que todos estamos atados?
Se não nos desatarmos não poderemos caminhar.


Se todos puxarmos ela cairá, não pode demorar muito tempo.


Se eu puxar com força por aqui – e tu puxares com força por aí...
é seguro que ela tombará! Tomba, tomba!

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1 comentário:

Carlos Leça da Veiga disse...

Meu Caro Mesquita,
Fico muito feliz por ver-te dar grande significado ao 1º de Dezembro.

No seu tempo correspondeu a uma saída feliz da união que, como todas, oprimia a população portuguesa. Oxalá tenhamos mais um 1ºde Dezembro.

Antes de outra coisa mais está a Independência Nacional pois sem ela a Democracia é uma ficção.

Seremos na Europa o único Estado que se confunde com a Nacionalidade.

É uma razão original, muito justa e muito democrática, logo muito poderosa, para incentivar a Libertação das outras Nacionalidades Oprimidas e assim, introduzir um grão de areia na máquina infernal que dirige a tal união europeia, isto é, o "quarto Reich".

O discurso português, se houvesse uma Democracia, devia insistir na necessidade das Nacionalidades ganharem o estatuto de Estados independentes com representação própria e autónoma na Assembleia-Geral da ONU.

Estou convencido que seria um discurso de grande sucesso junto a imensos cidadãos europeus e, também, na ONU. Nenhuma das unificações vigentes na Europa tem legitimidade para prosseguir.

Quem descolonizou como nós – independentemente das suas causas menos aparentes – tem de exigir que os outros, também, o façam.

É a lógica nacional politicamente insubstituível por qualquer outra, em uso constante, porém, por infelicidade, substancialmente sindical.

Abração do CLV