terça-feira, 6 de dezembro de 2011
Novos preços das portagens nas ex-SCUT.
(Acesso à tabela no fim da página)
Durante anos escrevi no Semanário Transmontano sobre as acessibilidades do Interior, agora que o governo de Passos Coelho concretizou a traição às perspectivas das populações e dos investidores nesse Interior, colocando a barreira das portagens nas SCUT e promovendo assim a desigualdade no país, recordo algumas linhas:
“Apesar do território continental ser pequeno, regiões inteiras mantiveram-se distanciadas do litoral desenvolvido, e inter-regiões, devido à má qualidade das acessibilidades. Os fundos europeus permitiram encetar a construção de estruturas viárias que começaram por ser atabalhoadas com os IPs do cavaquismo, mas nos governos seguintes melhoraram e fizeram-se obras que ajudaram à fixação das populações.
Durante anos a imprensa regional fez eco da exigência dos habitantes locais, para a construção de estradas capazes de contribuírem para tirar o interior do subdesenvolvimento; a guerra mais prolongada foi decerto a do Jornal do Fundão, pela construção do túnel da Gardunha, feito após dezenas de anos de espera, no tempo de Guterres”.
“Na minha região de Trás-os-Montes, pediu-se durante anos que acabassem o IP3 que começava na Figueira da Foz e nunca mais alcançava, como planeado, Chaves. Veio a ser a auto-estrada A 24 que só chega a Viseu, pois há umas inteligências estrábicas que acham que uma estrada entre Coimbra e Viseu é uma paralela à A1 que vai de Lisboa ao Porto”.
“Não me lembro de alguém pedir uma auto-estrada, algo semelhante às vias rápidas de Espanha servia, embora de Vila Real à fronteira fizesse sentido auto-estrada, por ser a principal saída do norte do país para a Europa, viajando pelo Cantábrico (Irun)”.
“As SCUT tinham critérios razoáveis para introduzir portagens: 80% do PIB nacional, índice do poder de compra concelhio superior a 90% da média nacional, tempo de percurso não superior a 130% do tempo na SCUT e obviamente, via alternativa. Aplicar portagens sem que essas condições se verifiquem é retirar competitividade a grande parte do país”.
Fazer a A 24, da fronteira de Vila Verde da Raia (Chaves) a Viseu (IP3/A 25) Custa para a Classe 1 – 14,00 euros; Classe 2 – 24,70 euros; Classe 3 – 31,80; Classe 4 – 35,25 euros.
Ida e volta da Amadora a Chaves (pelo IP3/ Viseu) custa agora em portagens 60,50 Euros. É quanto pago para ir à minha terra. Para ver em quanto ficam as suas viagens clicar na página: - portaria 303/2011 Diário da República.
E agradeçam ao governo Passos/Portas!
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