domingo, 4 de dezembro de 2011
Helmut Schmidt contra hegemonia alemã na Europa.
O ex-chanceler alemão avisa o governo do seu país de que “é fundamental para os interesses estratégicos que a Alemanha não fique isolada de novo”.
Numa altura em que alguns políticos europeus, como o ministro dos Negócios Estrangeiros polaco, Radoslaw Sikosvski, que veio defender mais liderança alemã, (ou o nosso primeiro-ministro cujas ideias coincidem com a vontade de Angela Merkel), Helmut Schmidt diz que se a Alemanha “cair na tentação de assumir um papel de liderança na Europa, os vizinhos vão defender-se cada vez mais”.
O movimento de resistência e critica ao domínio alemão ultrapassa as opiniões públicas dos países europeus sob resgate, o Reino Unido não está pelos ajustes em aceitar a revisão dos Tratados para impor a supremacia alemã, a Comissão Europeia agora debilitada, terá mais apoio conforme os países e os povos europeus forem ficando cientes da estratégia de Ângela Merkel.
Helmut Schmidt é mais uma voz dentro da Alemanha contra a política europeia de Merkel. As reacções anti-germânicas que atravessam a Europa têm uma base histórica muito forte. É da memória recente o que sucede a cada vez que a Alemanha exerce posições de força.
Se houvesse tempo para o euro e a União Europeia esperarem pelas eleições legislativas alemãs de 2013, o povo alemão daria a resposta à política de Angela Merkel, vão nesse sentido as consultas aos alemães. Como o mais certo é não haver tempo, a oposição tem de se fazer na União Europeia e em cada país; não aceitar as imposições do governo alemão ou do Novo Eixo, defender a democracia e a paz na Europa.
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