quarta-feira, 21 de março de 2012
Atirador de Toulouse. A Al-Qaeda na Europa.
Sarkozy enfrenta uma crise terrorista perpetrada por um membro assumido da Al-Qaeda. O atirador de Toulouse, segundo a imprensa, será um militante recrutado pela Forsane Alizza (Cavaleiros da Liberdade) fundada em 2010, que até ao fim do mês de Fevereiro tinha um site onde colocava vídeos das suas acções e angariava militantes para a sua causa.
As actividades do grupo eram do conhecimento das autoridades francesas; tinha aliás sido “dissolvido por decreto” do governo francês em 29 de Fevereiro último, com a ameaça de prisão se continuassem as suas acções. É uma história de contornos singulares, conhecidas que são as alianças entre governos ocidentais e membros da rede Al-Qaeda no norte de África e Médio Oriente.
Quem lê a imprensa alternativa aos enlatados dos serviços de inteligência ocidentais, que a nossa comunicação social passa, já esperava notícias semelhantes. Em Fevereiro, antes da “dissolução” da Forsane Alizza, num artigo na Rede Voltaire sobre a Síria e o “fiasco dos agentes secretos franceses em Homs”, Boris V. fazia uma premonitória afirmação sobre Nicolás Sarkozy e a França. “Não devemos admirar-nos se um Estado que pratica o terrorismo em terra alheia, se venha a confrontar um dia com ele na sua própria terra”.
A imagem acima, tirada na Líbia, (da Voltaire) mostra o fotojornalista Paul Convoy do Sunday Times, que “escapou do Emirato Islâmico de Baba Amr” na Síria, ao centro, ao lado de Mahdi al-Harati procurado na Espanha pelo envolvimento no atentado de 11 de Março de 2004 e de Abdel Hakim Belhaj “oficialmente um dos homens mais procurados do mundo”, e nomeado pela NATO para governador militar de Tripoli.
A Europa, com agentes secretos que se fazem passar por jornalistas e com amigos destes, de que estava à espera!?
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