sábado, 7 de abril de 2012
Aumento dos combustíveis, preço depende do governo.
Está anunciado mais um aumento no preço dos combustíveis, Passos Coelho que fez oposição usando os aumentos do passado (Ver hoje telejornais da SIC) agora diz que os preços não dependem do governo.
Paulo Portas que chegou a ir a gasolineiras de Espanha em campanha contra Sócrates, está desaparecido no país mas anda no exterior a aumentar o preço das importações de petróleo pelos países europeus; é a única consequência do "Embargo" ao Irão que assinou.
O preço dos combustíveis é político, o preço internacional e o preço em Portugal. O presidente do ACP dizia o mês passado, “nem eu nem nenhum português entende como é que o barril de Brent está a 124,98 dólares, quando em 2008 estava a 160 dólares, e nós tínhamos o combustível mais barato”.
O preço do barril de petróleo subiu abruptamente, (no início de 2004 era de 32,4 dólares) mas não há razões de exploração ou de escassez para esse aumento, trata-se só de especulação, para a qual muito tem contribuído a instabilidade política em África e Médio Oriente, promovida pelos Estados Unidos e seus aliados.
Em Portugal sabemos da inércia da Autoridade da Concorrência e que mais de metade do custo dos combustíveis é imposto. Sabemos que as marcas aumentam quando e como querem e não baixam em proporção e prontidão das descidas do crude. Sabemos que da liberalização de preços não resultou concorrência e todos reconhecem a existência do cartel dos combustíveis.
Se Portugal tivesse um governo preocupado com o desempenho das empresas já tinha tabelado os preços máximos de combustíveis. Flexibilizar o imposto sobre os produtos petrolíferos (ISP), como desejavam os revendedores, permitiria por outro lado equilibrar variações bruscas de preços.
O governo apenas está interessado na receita, se o consumo baixa (como está a acontecer) cobra mais aos que ainda têm de abastecer. É a política geral no país até que tudo pare por exaustão.
O preço dos combustíveis dependem do governo, dependia no tempo de Sócrates e depende agora neste tempo em que, por desgraça, temos Vítor Gaspar, Passos Coelho e Paulo Portas a governar.
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