segunda-feira, 23 de abril de 2012
Pacto Fiscal derruba governo holandês, Portugal assina-o.
Austeridade leva à queda do governo da Holanda.
Os holandeses não querem comer o que recomendam aos outros. Críticos do despesismo e da falta de rectidão financeira dos países com défices elevados, apoiantes ferozes das medidas de austeridade de Ângela Merkel nos países endividados, não conseguiram chegar a acordo para cortar na despesa pública holandesa. É mais fácil mandar fazer cortes na casa dos outros que na própria casa, é um facto.
Já o mês passado, os partidos que apoiam o governo tinham interrompido as negociações sobre as medidas a tomar para cumprir o pacto orçamental europeu.
O Partido da Liberdade, de Geert Wilders, de extrema-direita, é quem suportava a maioria de apoio ao governo no parlamento, as negociações entre o primeiro-ministro conservador Mark Rutte e o outro partido da coligação (Democrata-Cristão) de Maxime Verhagen tiveram de se estender aos eurocépticos de Wilders. Não chegaram a acordo, deixaram de ter maioria no parlamento, Rutte já pediu a demissão; mais um país em eleições brevemente.
O líder trabalhista Diederik Samson espera uma oportunidade para apresentar as reformas capazes de tirar a Holanda da crise económica. Crise que, para quem ouvia os holandeses, parecia não incomodar os líderes do país.
Há muita gente que ainda não mediu as consequências das exigências do Pacto Fiscal. O governo português é o exemplo mais disparatado.
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