quinta-feira, 12 de abril de 2012
Partido Socialista (Português) com regra de ouro.
Triste PS, o de António José Seguro, que acha inevitável aprovar um tratado como o Pacto Orçamental da União Europeia, que se durasse tempo suficiente, acabaria com a pouca soberania que ainda resta a Portugal.
Triste PS, o de António José Seguro que tenta acrescentar uma adenda na ratificação desse tratado orçamental, imposto por Merkel, com a mesma sagacidade da pequena querela do Orçamento de Estado (OE) para 2012.
Em ambos os casos partiu para negociações já vencido, pré-anunciando primeiro a viabilização e agora o voto a favor. No OE usou a fórmula estapafúrdia da “abstenção violenta”, que significará (?) bater o pé para aquecer os ditos, agora nem isso.
Pérez Rubalcaba líder actual do PSOE herdou a medida de Zapatero, Seguro não pode dizer que a herdou de Sócrates, como não pode dizer que herdou as medidas que viabilizou no Orçamento de Estado, pois vão muito além das assinadas com a troika.
Entretanto, Carlos Zorrinho, líder parlamentar do PS, está em Bruxelas, numa reunião do Partido Socialista Europeu, com a adenda a fazer de capa ao Tratado Orçamental da Merkel; tratado cuja aprovação diz ser importante.
Enfim, já não bastava a barraca cá, tinham de a exportar para o PS europeu; particularmente numa altura em que os socialistas (e não só) têm fundadas expectativas de que a provável vitória de François Hollande nas presidenciais francesas, permita reduzir a “regra de ouro” a nada, como Hollande prometeu.
De qualquer maneira a “regra de ouro” é uma inutilidade que nem sequer é consensual na Alemanha, como assinalei na 2ª feira.
E nós, dependemos mais dos resultados do Partido Socialista francês, que das consequências de ter um Partido Socialista Português (na oposição).
Triste PS, o de António José Seguro.
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