quinta-feira, 24 de maio de 2012
Eurobonds. PS de Seguro apoia Merkel contra Hollande.
“A Posição do PS passa a ser posição de Portugal” disse António José Seguro após saber que a maioria “deixava” passar a sua adenda ao pacto orçamental.
Seguro parecia uma foca a bater as barbatanas de contente; nem reparou que está fora do seu elemento, ou da ambiência natural de todos os partidos socialistas europeus, quer estejam na oposição quer estejam a governar nos seus países.
Caso único na Europa, um Partido Socialista que entra no debate das Eurobonds do lado errado da barricada, de facto, o PS de Seguro apoia Merkel.
O porta-voz da “posição do PS” que é “posição de Portugal” foi o primeiro-ministro Pedro Passos Coelho que em conferência de imprensa em Bruxelas disse o que pensa “Portugal” sobre as Eurobonds, é coincidente com a posição de Angela Merkel, cada dia mais isolada na Europa e vergonhosamente apoiada pelos dois maiores partidos portugueses.
A adenda do PS não tem qualquer influência prática nas políticas do governo; como dizia o deputado do PSD, António Rodrigues, “estamos a apoiar este projecto de resolução diga ele o que disser”, mas tem um significado político quando obriga o PS a retirar as Eurobonds da discussão política, e terá efeitos na percepção que os portugueses fazem do papel do Partido Socialista.
O PS está para a política nacional como a UGT para o mundo laboral, a trair a sua missão natural de fazerem oposição às políticas do governo.
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