O governo português resolveu brincar (outra vez) com a Concertação Social.
Segundo declarou António Saraiva, presidente da CIP, ao repórter TSF José Milheiro, o secretário de Estado levou para a reunião de hoje dados sobre o salário mínimo com dois anos, “quer internacionalmente, quer em termos nacionais, há indicadores mais actuais e é sobre esses indicadores que devemos fazer a avaliação” disse António Saraiva.
João Proença da UGT enunciou que o governo tem “uma predisposição para não aumentar” o salário mínimo. Agastado, João Proença disse que “se vêm para aqui, para uma reunião de fantochada, para não discutir nada, então era melhor não fazer a reunião”.
João Proença informou (!) que “o Secretário de Estado ficou de repensar se vai ou não avançar num espírito aberto relativamente ao salário mínimo” (SIC)
Conclusão: houve uma reunião da Concertação Social, uma “fantochada” onde não se debateu nada e que só serviu para o governo adiar para Setembro a discussão sobre o salário mínimo que não quis ter hoje.
Quem é fantoche nesta fantochada? Qual o papel da UGT na Concertação Social? Só serve para os políticos do governo (e não só) ou o presidente da República, andarem pelo estrangeiro a dizer que há acordo entre as forças sociais em Portugal?
Arménio Carlos, da CGTP, afirmou; “não alinhamos neste tipo de falcatruas, o salário mínimo tem de aumentar este ano”. Pois é! Mas outros alinham em fantochadas e falcatruas – são eles próprios a falcatrua!
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