sexta-feira, 10 de agosto de 2012
A destruição das pirâmides e da Fundação Paula Rego.
A extinção da Fundação Paula Rego mereceu de António Capucho, ex-presidente da Câmara de Cascais e ex-PSD, o seguinte comentário na Rádio Renascença: “Isto é tão disparatado, tão grotesco como os talibãs atirarem morteiros para cima dos budas”.
Uma "selvajaria".
A reacção de Capucho não está descarrilada da realidade; são muitos os exemplos ao longo da história - da destruição da Biblioteca de Alexandria (pelos imperadores cristãos primeiro e depois a mando do califa Omar) até aos túmulos sagrados de Timbuktu nos dias de hoje (pelo grupo radical islâmico Ansar Dine) em que o fanatismo religioso destrói património que é de todos.
Não há diferença entre o fanatismo do governo de Passos Coelho, seguidor do deus troiko e da profeta Merkel e os salafistas egípcios, que terão pedido ao presidente Muhammad Morsi para destruir as pirâmides do Egipto (segundo várias fontes, como o Daily Mail ou a Voz da Rússia).
Destruir símbolos do passado sempre foi uma forma de afirmar as crenças do presente. A ofensiva de Passos Coelho contra a cultura e contra tudo o que foi deixado a mexer na economia, são sinais da sua “revolução tranquila”.
Até quando se vai deixar passar - tranquilamente - a "revolução tranquila" de Passos Coelho?
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