terça-feira, 14 de agosto de 2012
Greve nos portos pode estender-se a outros países.
Portos sem actividade por causa da greve convocada pela Confederação dos Sindicatos Marítimos e Portuários (Fesmarpor).
A greve dos trabalhadores dos portos prolonga-se até quarta-feira dia 15; dia em que estão em greve várias outras empresas, com realce para os transportes de passageiros e de mercadorias.
O protesto dos trabalhadores portuários é contra a revisão, pelo governo, do regime jurídico do trabalho portuário. Os sindicatos afirmam que estão em causa pelo menos 500 postos de trabalho (metade dos trabalhadores dos portos) e a precarização do emprego no sector.
O Governo quer entregar parte das tarefas da actividade portuária a trabalhadores sem qualificação ou qualquer certificação, ameaçando o emprego dos profissionais.
Delegações de sindicatos de Espanha e França, juntam-se hoje aos trabalhadores portugueses, no porto de Sines, para “dizer de viva voz” que os trabalhadores espanhóis e franceses então com os portugueses nesta luta.
Em reacção a Comunidade Portuária de Sines (CPS) manifestou-se contra a “ingerência externa” de “elementos de fora, estranhos ao porto de Sines” que podem “dar uma imagem da existência de um clima de conflito laboral neste porto”.
Para a CPS, esta greve, pelas razões que é, não é um conflito laboral…
Também o Conselho Português de Carregadores (CPC) reagiu à greve, considerando-a “inoportuna e sem sentido”. Para o CPC a “lei do governo aproxima ao que está disposto no Código de Trabalho” e é “positiva” porque vai “aumentar a eficiência e reduzir custos”.
Para o CPC, aumenta-se a eficiência, logo a produtividade, substituindo trabalhadores profissionais por gaibéus das docas…
Só falta ouvir mais do género - de Passos Coelho - se o buzinão do Pontal o permitir.
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