quarta-feira, 29 de agosto de 2012
Administração da RTP não pode ser demitida.
Segundo notícia do DN “o governo está impedido de exonerar a gestão da TV pública”. Percebe-se assim as pressões para que a administração da RTP peça a demissão.
Está explicada a inquietação que anda por aí, desde os recados do colunista do jornal Sol, Marcelo Rebelo de Sousa, ao comunicado da Juventude Centrista ou os conselhos “éticos” de Marques Mendes - entre outros fretes.
A administração da RTP é “inamovível” até final do mandato, as excepções são faltas graves ou incumprimento do contrato, corroboradas pela ERC. A lei, de 2002, é do PSD/CDS (ministro Morais Sarmento).
Para mais a administração da RTP limitou-se a tornar pública a posição assumida nas discussões sobre o futuro da TV pública, discordando da “opinião” de António Borges e não a política do governo (que ainda não se conhece).
A proposta impossível de António Borges vai continuar a dar que falar, a melhor forma de ouvir é identificar os intervenientes.
Lembremos que os políticos são políticos, mas também que todos os directores de jornais estão ligados a poderosos grupos de comunicação social, que outros estiveram ou pensam vir a estar e que há óbvios interesses políticos e económicos na privatização da RTP.
A RTP foi prometida a alguém, mas desmantelar a RTP não vai ser fácil, com o modelo apresentado por António Borges é em minha opinião impraticável.
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