quinta-feira, 30 de agosto de 2012
António Borges. Aula na universidade de Verão PSD.
O oficialmente consultor do governo, António Borges, foi dizer no encontro formativo dos jovens PSD que está tudo bem; o ajustamento financeiro “está a correr melhor do que se pensava”, o relançamento económico, embora “não garantido” tem “boas probabilidades” de começar em 2013, que “Portugal conseguiu diminuir o consumo público e o privado” o que está a ser bom, que “o investimento também baixou, e bem”, “tudo bem feito e mais depressa do que o esperado”.
Extraordinário. É um sucesso geral. Há o problema da falta de crédito mas o Governo está a resolvê-lo “bem”, disse ele.
Bem! Se António Borges fosse uma sonda enviada a Marte nunca saberíamos nada do planeta vermelho, está cá como se estivesse no lado escuro da Lua.
Os alunos aprenderam “a dizer dos outros o que os outros pensam de nós”, argumentar com “interesses instalados” que afinal são o objectivo do curso (como ir ao pote); e a “denunciar” a “promiscuidade entre poder político e económico” que é o ADN do PSD - e não só.
António Borges usou a sua passagem pelo FMI, de onde foi corrido por incompetência (ver aqui), para procurar ter alguma credibilidade, mas é difícil.
Depois de ter elogiado o “Sub-prime” como “uma das melhores inovações dos últimos tempos”, de ter dito que baixar salários é uma emergência quando ele ganhou 225 mil euros sem impostos, já nem serve para mandar barro à parede, como se está a ver no caso RTP.
Devia recomeçar como aprendiz de olaria, amassar barro - amassar o barro e deixar de nos maçar.
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