quinta-feira, 9 de agosto de 2012
Alepo, exército sírio obriga a retirada dos rebeldes.
Síria. Segundo noticia o jornal The Guardian, “ao nascer do sol desta quinta-feira e após uma noite de intensos bombardeamentos” os rebeldes “retiraram todas as suas unidades de combate do bairro de Salahedin, no sul de Alepo”. A notícia é confirmada por repórteres estrangeiros e pelos próprios rebeldes.
Já ontem havia notícias do abandono de posições por parte dos rebeldes, como resultado da ofensiva das forças pró-governamentais. É um revés para a oposição armada (e seus aliados externos) que pretendia usar Alepo (a 60 km da fronteira turca) como posição para receber auxílio estrangeiro e ponto de partida para operações militares.
A “Batalha de Alepo” foi considerada decisiva pela oposição armada ao regime sírio, pelos seus apoiantes estrangeiros, e pelo próprio governo sírio. Utilizada na guerra mediática nos últimos dias, o insucesso rebelde custa a ser noticiado nos órgãos noticiosos nacionais, como é já habitual.
Líderes dos rebeldes disseram a repórteres no local, que a retirada é de “carácter táctico” como já tinham dito quando da retirada de Damasco. O exército sírio anunciou que prendeu oficiais turcos e da Arábia Saudita em Alepo.
A guerra da Síria está dependente (sempre esteve) do que as potências estrangeiras conseguirem fazer; as forças internas da oposição armada, mesmo apoiadas por mercenários estrangeiros, parecem condenadas ao malogro militar.
PS: A noticia de hoje é que "chefe do protocolo de Assad desertou".
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1 comentário:
Provavelmente serás o único divulgador da noticia. Bem haja!CLV
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