segunda-feira, 12 de março de 2012
Drama da emigração. Não há empregos lá fora.
Emigrantes portugueses na Suíça a dormir na rua. Outros sem dinheiro para comer. Um casal que tentou mudar de vida em Inglaterra mas não tem, sequer, dinheiro para regressar a casa”. A ler, no “Público”, o trabalho da jornalista Patrícia Carvalho, uma peça de “serviço público”.
Ninguém avisou as centenas de milhar de emigrantes portugueses, dos últimos anos, que não é fácil encontrar empregos na Europa. Partem sem contactos no país escolhido, sem dinheiro ou destino certo, numa aventura que se diferencia das dos anos sessenta apenas porque não precisam de passar a fronteira “a salto”.
O actual movimento migratório já é de famílias desesperadas que partem inteiras e sem as cautelas antigas de enviar um membro da família à frente, que via das oportunidades e chamava os restantes. Isto deve-se à falta de informação sobre a realidade do mercado de trabalho na Europa mas também aos conselhos apressados dos governantes para que se emigre.
Suster a emigração era criar condições para reduzir o desemprego em Portugal, mas a política de Vítor Gaspar e dos seus “relações públicas”, o Passos e os outros, não vai nesse sentido.
Nesta situação, a comunicação social portuguesa tem um papel muito importante na divulgação das dificuldades que os emigrantes estão a encontrar. Não se pode dizer aos portugueses que não tentem a sorte num país estrangeiro quando cá lhes tiraram as condições de subsistência, mas devem ter o máximo de informação sobre os obstáculos que vão encontrar.
Fugir da pobreza para cair na mais profunda miséria não pode ser a opção dos nossos compatriotas.
(Para ver últimos posts clicar em – página inicial)
Subscrever:
Enviar feedback (Atom)
1 comentário:
Pagar a divida é incompatível com qualquer desenvolvimento económico-
social digno de menção.
A divida é odiosa, razão para recusar-se o seu pagamento por parte dos contribuintes nacionais.
CLV
Enviar um comentário