domingo, 19 de fevereiro de 2012
Passos Coelho vaiado em Gouveia.
Passos Coelho foi fortemente vaiado e assobiado em Gouveia, à entrada e saída do pavilhão onde decorre a Feira do Queijo da Serra. Aos jornalistas disse que "um primeiro-ministro tem de estar preparado para tudo".
Trabalhadores da Citroen de Mangualde, populares, professores e um movimento contra as portagens apuparam o primeiro-ministro. Entre muitas queixas dos populares ouviu chamarem-lhe “piegas” e que “o FMI não manda aqui”.
Passos Coelho procurou responder a alguns populares. A uma mulher que falava em fome e dizia ter trabalhado 41 anos na mesma empresa, o primeiro-ministro disse que “gostaria que todas as pessoas pudessem ter uma pensão digna”; a outra que “o nosso salário mínimo é baixo e nós sabemos disso, mas nesta altura – este ano é talvez o mais difícil que nós estamos a enfrentar”.
O que vai enfrentar Passos Coelho? Decerto mais manifestações de desagrado cada vez que pousar os pés no país real, particularmente no Interior, ofendido por um conjunto de políticas que tornam a vida ainda mais difícil nessas regiões. Os apelos à emigração não surtiram efeito e em Gouveia disseram-lhe isso com todas as letras.
Passos Coelho foi “apertado” apesar de rodeado de muita segurança; é como ele diz “este ano é talvez o mais difícil que vai enfrentar”, se chegar no cargo até ao fim do ano.
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