quarta-feira, 4 de julho de 2012
Abriu a caça ao Coelho.
Segundo o jornal Público dezenas de pessoas queriam apanhar o dito cujo mas algo correu mal e ele fugiu. Pelo relato do jornal percebe-se porquê, agitar “bandeiras pretas” e usar “gaitas e apitos” só podia espantar a caça.
A primeira concentração de caçadores foi junto à Bosch em Braga e a segunda, já com centenas de pessoas, em frente à Universidade do Minho, aí também não apareceu e percebe-se o medo do bicho…centenas de pessoas!
A caça ao governante, também conhecida por “apupos aos governantes” está a ser praticada um pouco por todo o país uma vez que os políticos saem com frequência do ninho, em Lisboa, para arejar as goelas e pavonear os fatos cinzentos.
Segundo Passos Coelho é uma actividade organizada, o que deixará o antigo ministro Álvaro Amaro bastante satisfeito, uma vez que ele detestava a desorganização da actividade cinegética, particularmente por toda a gente caçar, e ele entender ser coisa só para os ricos.
Na caça ao governante tudo é diferente, os batedores estão por conta do Coelho e não dos caçadores, vão à frente como lhes compete, camuflados de civis, cheirando o terreno em busca de estandartes, faixas pintadas ou bandeiras e dão o alerta logo que pressentem perigo para quem lhes paga.
Os pisteiros têm o faro treinado para todas as peças da família “medidas do governo”; reagem de imediato ao som ou imagens do tipo “cortes de subsídios” “contratos precários” “desemprego” “fusão de freguesias” “Serviço Nacional de Saúde” “privatizações” e outras especialidades naturais do nosso país.
A forma de apanhar o Coelho, pela certa, é usar o método alentejano conhecido por “palhinha”, ou seja, esperar à porta da toca, mas a toca é nos arredores de Lisboa …muito longe de Braga.
O melhor é passar a esperá-lo escondidos, digo eu.
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