sábado, 21 de julho de 2012
Aumento da taxa reduzida do IVA é terrorismo social.
O FMI admite o aumento das taxas reduzidas do IVA para suprir a perda de 840 milhões de euros na Segurança Social, que resultariam da descida da Taxa Social Única (TSU).
A descida da TSU é uma experiência que a troika quer fazer em Portugal, aproveitando a propensão do nosso governo, para utilizar os portugueses em ensaios económicos de laboratório.
Já esteve programada, estudos demonstraram que era asneira; agora volta, por mais que se afirme que não se aguentam mais subidas de impostos. E a descida da TSU tem de ser compensada com subida de impostos.
Os produtos com taxa reduzida, que o FMI sugere que se aumentem, são bens de primeira necessidade, os de taxa a 6% incluem os alimentos indispensáveis como a carne, peixe e ovos, os legumes e cereais, azeite e óleo ou fruta, para além de outros mais baixos como os livros, os jornais e um rol de outros produtos que se entendeu terem um IVA reduzido devido ao seu interesse social básico.
O professor Hermano Saraiva dizia numa das suas últimas entrevistas, que depois dele ninguém escreveria que a história da Idade Média foi a história de uma luta de classes. Não foi só na Idade Média, há épocas em que é mais evidente e estamos a viver um desses períodos.
Depois de limitarem o acesso dos mais necessitados à saúde e à educação, caminhamos para a imposição da fome a largas camadas da população portuguesa.
Até quando o terrorismo social vai ser aceite?
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