sexta-feira, 13 de julho de 2012
Bagão Félix. Miguel Relvas devia demitir-se.
O ex-ministro dos governos de coligação PSD/CDS, Bagão Félix, disse na RTP (ver aqui) que Miguel Relvas “devia demitir-se para poupar o primeiro-ministro”. O actual conselheiro de Estado pediu desculpa ao “seu amigo” Relvas pela afirmação, mas garantiu que no lugar dele se demitiria. Quase há mesma hora, na SIC, António Capucho pedia uma remodelação no governo.
Não são só as vozes da oposição, ou da generalidade da opinião pública, a manifestar-se contra a presença de um individuo com as características de Miguel Relvas na governação do país, também políticos da área dos partidos do poder estão incomodados.
Manter Miguel Relvas no governo, é na opinião da maioria dos comentadores -de todos os quadrantes - uma forma de desgaste político que Passos Coelho não precisa. Então o que leva o primeiro-ministro a renovar diariamente a sua confiança em Miguel Relvas? Que missão desempenha Relvas que não possa ser executada pelas dezenas de quadros da direita, ao dispor de Passos Coelho?
Não serão razões da política, que larga os contrapesos para sobreviver, ou das relações de amizade, que não contam para conservar o “pote”, só podem ser os negócios. É nos negócios em que o Estado português está envolvido, que o papel de Miguel Relvas parece ser insubstituível.
O Estado português, qualquer Estado, não pode ser envolvido em trafulhices. Hoje, quer se queira quer não, quer tenha tirado muito ou pouco proveito, Relvas tem na opinião pública uma imagem de trafulha.
No mínimo é necessária mais vigilância sobre a transparência dos negócios do governo, tudo isto é muito suspeito.
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