sexta-feira, 20 de julho de 2012
Milhares de espanhóis na rua. Portugueses adormecidos.
Em dezenas de cidades por todo o Estado Espanhol, os cidadãos saem às ruas para protestar contra as medidas de austeridade, estão vivos e vigilantes.
Os espanhóis estão indignados por os obrigarem a pagar uma crise que é dos bancos, da Europa do euro, do capitalismo dominado pela alta finança, do sistema.
Enquanto a maioria dos portugueses parecem adormecidos e aceitam passivamente que lhes retirem todos os direitos à sociedade do bem-estar, em Espanha luta-se.
Espanha tem uma UGT mas não tem um colaboracionista como dirigente, Espanha tem um Partido Socialista mas não tem um Tó Zé Seguro a dirigi-lo.
Espanha tem uma história de associativismo, uma classe média que não sente vergonha por ser vista em manifestações, uma juventude determinada.
Em Espanha não há uma comunicação social totalmente controlada pelo poder, ninguém acredita que a crise é culpa do povo ou de um Sócrates qualquer.
Em Espanha as críticas não se fazem só em família ou nas redes sociais, juntam-se aos milhares nas ruas. A imagem de coragem vem do colectivo, da massa que protesta.
É o que o poder mais teme.
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