terça-feira, 3 de julho de 2012
Dirigentes públicos sem cortes salariais.
A Inspecção – Geral de Finanças (IGF) descobriu vários dirigentes de organismos públicos que fugiram aos cortes salariais.
Dos 49 Institutos Públicos auditados, em 13 deles, 25 gestores não tiveram qualquer redução salarial. Em 38 desses Institutos, nem as despesas de representação ou os subsídios de férias e de Natal foram incluídos nos cortes, que foram para a restante função Pública de 5% em 2010.
Em 2011 o governo fez cortes de 3,5% a 10% nas remunerações dos funcionários públicos que recebiam acima de 1.500 euros, mas houve dirigentes que mais uma vez fugiram aos cortes e ainda receberam prémios.
Segundo o Jornal Negócios (JNeg.), o “Estado pagou um prémio a um presidente de um Instituto pelo seu desempenho em 2009, quando este já não trabalhava nessa entidade desde 2006”. (!?)
Ainda segundo o J Neg, a IGF detectou no “sistema de gestão de veículos” abusos na utilização dos carros do Estado; “usados em fins-de-semana e feriados sem motivo aparente” e que havia veículos “afectos permanentemente e pessoalmente a dirigentes e trabalhadores” sem justificação suficiente para o facto, com portagens e combustíveis suportados pelo Estado.
“Os valores de responsabilidade financeira detectados ascenderam a 17,8 milhões de Euros”.
Nada é mais revoltante do que saber-se que num país em que a austeridade já leva famílias a passar fome, e em casos extremos, a suicídios, haja gente paga com dinheiro dos contribuintes, a viver sem sentir qualquer crise e a gastar abusivamente o dinheiro do Estado em proveito próprio.
As auditorias da IGF vão ao Parlamento, vamos ver o que acontece a esta cambada.
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1 comentário:
Ver o que acontece? Está visto.
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