sexta-feira, 22 de junho de 2012
Alemanha – Grécia. Fernando Santos exemplar.
O futebol é independente da política, diz-se, mas a reunião com chefes de Estado (dita importante) que hoje se realiza em Roma tem hora para terminar. Ângela Merkel vai ter de sair dessa reunião para fazer um voo directo para Gdansk, onde vai assistir ao jogo entre a Alemanha e a Grécia, para os quartos-de-final do Campeonato da Europa.
“Gramava que a Alemanha perdesse” é capaz de ser uma frase muito ouvida por cá e outros lugares. As razões são várias e ultrapassam o desporto.
Recorde-se o que o “nosso” Fernando Santos (treinador da selecção helénica) disse após a vitória da Grécia sobre a Rússia. “Tudo o que nos inspira na História; o respeito pelo indivíduo começou neste país, a ciência e a Democracia nasceram na Grécia. É por tudo isso que é difícil dar lições à Grécia.”
Fernando Santos respondia a uma pergunta de um jornalista irlandês sobre se os comentários de Ângela Merkel sobre a Grécia ajudavam a inspirar os jogadores gregos.
A resposta de que “estavam inspirados pela história grega” valeu imediatos aplausos dos profissionais da televisão grega e causou, segundo se pôde ler nos jornais gregos, imensos comentários elogiosos nas redes sociais sobre Fernando Santos. Até que ele era “mais grego que os gregos”.
Foi adequado, culto e essencialmente muito bonito; Fernando Santos é um bom embaixador do melhor que os portugueses têm.
Por isso desejo-lhe e à equipa grega, toda a sorte, mais que a que tenho tido com o computador, a semana passada avariou e antes de ontem ardeu, ardeu mesmo e por isso tive de arranjar outro e ainda estou a tentar recuperar dados.
A Grécia ganhar à Alemanha compensava-me os desastres - e não é possível porquê? Vamos lá!
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