domingo, 3 de junho de 2012
António Borges ganhou 225 mil euros sem impostos.
O que o “Correio da Manhã” traz na primeira página é para vender o jornal, a verdade (que vem dentro) não é que “ganha”, mas o que ganhou em 2011 ao serviço do FMI, 306 mil dólares (próximo do valor da manchete) livres de impostos. O “jornalismo” do Correio da Manha (não é gralha, é manha) é assim, e não tem revisor que o emende.
No artigo publicado aqui na sexta-feira, (clicar em “António Borges diz ser urgente diminuir salários”) acabava o texto a dizer que “sobre a diminuição de salários dos portugueses, que o DE chama para a primeira página de hoje, o melhor é não ligar – se ainda fosse o a diminuição do salário dele…”.
Não fazia ideia do que Borges ganha, (nem é o mais importante) e a leitura do Correio da Manhã (CM) de hoje, vem confirmar que ninguém, a não ser o governo, sabe.
O que António Borges ganha não se conhece, “O governo não revela o seu ordenado”, só se sabendo que “a equipa de cinco economistas liderada por Borges custa 25 mil euros por mês” ao Estado. Segundo também o CM, “em 2008, António Borges declarou um rendimento anual de trabalho dependente de quase 1,1 milhões de euros. A este montante, acrescia um ganho no valor de 301 803 euros referente a mais-valias”.
Mais relevante do que este fulano ganha, ou outro qualquer, é o que faz e o que diz; e um indivíduo que tem vencimentos milionários não pode defender, de ânimo leve, que “ diminuir salários não é uma política é uma urgência, uma emergência”.
O que é revoltante nesta gente é a frieza com que dizem asneiras, outro igual é o à-vontade de Vítor Gaspar a anunciar os números do desemprego, será que não entendem que estão a falar de pessoas, de famílias, de enormes dificuldades de sobrevivência?
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