terça-feira, 12 de junho de 2012
As portagens. Tráfego nas ex-SCUT abaixo das previsões.
É patente para quem usa as antigas SCUT que elas têm muito menos tráfego que antes de terem portagens. Os números do relatório do 1º trimestre do Instituto de Infra-estruturas Rodoviárias (InIR), citados pelo jornal Público, vêm confirmar que a introdução de portagens reduziu a utilização dessas auto estradas em percentagens inesperadas.
A comissão de utentes das antigas SCUT do Norte “apelou à realização de um estudo sério às consequências da introdução de portagens face a quebras de 45% de tráfego, duvidando da rentabilidade dessa cobrança” refere o jornal.
A concessão do Grande Porto voltou a perder tráfego em 2011 face ao ano anterior (-2,7%) que somado à quebra de 2010 “chega a 45,4%”. No Norte Litoral a A28 (-4,4% tem uma quebra de 25,4%.
Outras quebras em um ano – 2011/2012 -1º trimestre: a Via do Infante no Algarve com menos 56,7%; Beira Interior (A23) menos 39,8%; Interior Norte (A24-Viseu/Chaves, saída Vila Verde da Raia) menos 39,3% e a concessão das Beiras (A-25, saída Vilar Formoso) menos 23,8%.
Os números são expressivos, quer as auto-estradas internas, quer as de saída/entrada do país, por onde transitam exportações e importações, têm quebras no tráfego médio diário que não deixarão de ter peso na economia portuguesa.
O estudo que a Comissão de Utentes do Norte quer, é uma exigência nacional perante os números do Relatório do InIR. As portagens nas SCUT não beneficiam o Estado e prejudicam a economia local e nacional.
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