quarta-feira, 6 de junho de 2012

Relvas volta à emigração - orgulhoso e mais forte.

Relvas volta ao tema da emigração.Jun.2012

Já é vontade de pôr um tipo mal disposto logo pela manhã, repare-se na legenda da SIC “orgulhoso porque Portugal não exportar” (!) No jornal de Negócios a mesma palestra merece o seguinte texto, “Relvas explicou a necessidade deste programa com o facto de o mercado de trabalho estar dificultado e de a economia ainda não estar a crescer o suficiente para absorver e gerar oportunidades”. Estar dificultado? Absorver oportunidades?


Adiante. Que alguém traduza as asneiras do ministro para português, já basta a confusão acerca de conceitos básicos como o crescimento. A recessão só cria crescimento negativo que é o que provoca o mercado de trabalho “dificultado”, não absorve nada e só “gera oportunidades” para emigrar.

Relvas julga que voltou mais forte, provavelmente porque lá conseguiu que a jornalista do Público que o incomodou saísse do jornal, e voltou à ladainha da emigração.

“Nós já não exportamos só futebolistas, exportamos cientistas, exportamos pintores, artistas plásticos. Hoje temos essa capacidade, esse é o grande bem de um pequeno país. É isso que nós temos para exportar, a capacidade de afirmação que a nossa história sempre demonstrou”. Disse o ministro Relvas.

O que temos para exportar são pintores de liso, artistas, cientistas e todas as profissões que não têm trabalho ou remuneração capaz; com estas exportações vamos equilibrar qual das balanças externas? Essa coisa de que Relvas se orgulha serve para quê? O governo anda atrapalhado com a taxa do desemprego e tudo serve para mascarar os números.

O que Relvas devia dizer, e tem lata para isso, era que quem não tem emprego saia do país, que é a única maneira que o governo conhece para impedir a subida dos números do desemprego. Seria honesto.

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1 comentário:

Unknown disse...

Os portugueses que tem massa cinzenta na caixa encefalica ou algum talento especial vao para o estrangeiro, os que tem massa castanha na dita caixa vao para o governo.